Em meio a uma das mais conflituosas greves dos transportadores brasileiros, uma coisa chamou a atenção do telespectador mais atento: a sistemática e incontrolável condenação do sistema ferroviário como segunda opção à sociedade brasileira. Dava a impressão que os comentaristas econômicos da Globo News tinham saído de uma reunião de emergência dos fabricantes de caminhão. Impressionante e lamentável!
Aliás, as análises televisivas da crise do diesel por parte da televisão brasileira de modo geral beirou novamente, o ridículo! Totalmente comprometidas com interesses e desprezando a capacidade do contribuinte de observar e interpretar o fenômeno social.
Inacreditável como, quando acontece uma greve de transportadores, a primeira estratégia dos comentaristas dos jornais televisivos é a de jogar qualquer intenção de diversificar a matriz de transporte no Brasil no lixo. Todas as “espetaculares” divagações são direcionadas para acabar com qualquer possibilidade de um dia o Brasil ter uma malha ferroviária que apresente ao contribuinte uma segunda possibilidade de circulação de mercadorias.
Isso já beira à canalhice jornalística. Uma tropa de economistas e analistas políticos cegos, descompromissados com o futuro da nação, comprados, ignorantes, covardes, cúmplices do dano social.
Uma das maneiras mais fáceis de você perder uma batalha é depender de um único fornecedor de armas. Se o fornecedor morre, você morre junto com ele. Definitivamente, não é inteligente mesmo você depender de algo que pode virar dono de você. Beira à sandice a falta de compromisso cidadão de alguns profissionais da comunicação com a Pátria Mãe! E não entendo mesmo como empresas brasileiras permanecem patrocinando certos canais de notícias.
Deus salve o nosso país!
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