A última escassez de combustível por desabastecimento me colocou uma dúvida mecanicamente atroz: que tipo de gasolina se vende na Capital do Trabalho?
Veículos mais sensíveis ao uso de combustíveis adulterados passaram a mostrar paneis que parecem mais uma discoteca do que qualquer outra coisa.
Então, me pus a tentar entender que outras porcarias donos de postos de gasolina daqui estão oferecendo ao usuário? Até agora me parece ter percebido salmoura de churrasco, vinagre tinto e branco colonial, “álcool molhado”, solventes, talvez urina humana contaminada com ácido, talvez cuspe de bêbado…!
E outra coisa chama a atenção além do que parece ser mesmo um cartel refinado em movimento, a irresponsabilidade das autoridades pela não fiscalização do que o consumidor paga nas bombas.
É a Casa da Mãe Gasolina! Entre tantas organizações criminosas que se instalaram no país tomando conta do poder, dá para perceber claramente que o Estado não existe mais. Porque não se ouve falar dele mesmo! Fiscalização é paga pelo contribuinte que sustenta o salário dos parasitas, para não comprar gato por lebre, por exemplo.
Mas quando a preguiça toma conta de quem deveria fiscalizar a qualidade dos produtos que a família brasileira consome, a gente percebe que encheu o tanque com xixi de trambiqueiro misturado com o desdém do governo e suas instituições corruptas.
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