Aos mestres que transcenderam, minha admiração! Àqueles que fazem da profissão escada apenas, meus pêsames então! Que arda onde antes ardia. Que resista dentro o professor de verdade, aquele que olhe a cria na frente sua com a responsabilidade do fecundador, com o amor que permeia o sal da terra.
Porque o professor é, antes de tudo, antes que nada, um assoprador de brasas. Então assoprar conteúdo inóspito é trair os olhos e a alma aprendiz. Nesta hora, há que não pensar no aluno tão somente, mas no país que se tem pela frente. Mas que fique claro como o sol no deserto ao meio dia: nenhum país se faz com professores sozinhos, antes deles e junto com eles há pais construindo ninhos. Se pais e professores não lutarem na mesma trincheira, restará ver no campo de batalha corpos de uma geração inteira sendo devorados pelo vil. E das trincheiras que deveriam ter sido parceiras, restará um silêncio doído de falência humana pelo futuro do Brasil.
Deixe um comentário