Se você, como Esquerda, respeita Lula, ama Lula, o tem como ídolo, mantenha a posição firme. Lute por ela. Não se entoque como um jundiá ensaboado, não escorregue como uma lesma no cio. Se desejas erguer uma estátua a ele, aperte o número e confirme. Se tua visão de país, de sociedade, de família permite essa adoração, adore-o. Mas serás, obviamente, julgado por isso.
Não há mal algum nisso, ora, você é Esquerda então fique firme no seu farol. Se essa luz lhe é extasiante, lhe seduz como a mariposa ao redor da lâmpada na rua, afirme isso, comprometa-se com isso.
Certamente no meio da turma certa você será admirado, entre os comuns haverá aplauso, entre os companheiros e camaradas não haverá reprimenda moral porque todos os envolvidos carregam dentro de si esta ética específica. Tudo normal no mais lascivo bacanal.
Ops! Certo, no meio disso tudo tem um país quase destruído, uma sociedade decadente, uma Educação vergonhosa orquestrada pelo teu ídolo, teu farol, teu tudo. Ele fez aniversário, você se derrete, ele fala você corre ouvir e gozar, ele manda você obedece, ele rouba teu país você esquece.
Mas se isso te incomoda, a ponto de tentar esconder dos outros, alguma coisa errada tem nisso. Ou você é falso na adoração e a usa em proveito, ou a síndrome de jundiá ensaboado, de lesma no cio sobrepujou tua própria identidade, que fugiu de ti com vergonha.
Quem disse que é fácil evoluir? Fácil é viver!
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